Campinas apóia campanha “Muito prazer, sexo sem DST” de incentivo para os homens usarem camisinha

Estímulo à utilização do preservativo em todas as relações sexuais está presente em campanhas permanentes e ações pontuais de educação em saúde

Entrevistada: Cláudia Tadia Lourenço – Média infectologista do Centro de Referência do Centro de Referência do Programa Municipal de DST/Aids de Campinas

O Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) apóia a campanha “Muito prazer, sexo sem DST”, lançada esta semana pelo Ministério da Saúde. Junto à campanha foi divulgado resultado de pesquisa que indica que cerca de 10 milhões de brasileiros, na maioria homens, já teve ou tem alguma doença sexualmente transmissível. O Programa de Aids de Campinas avalia que a pesquisa demonstra a necessidade de estímulo ao uso do preservativo já que, ao contrair uma DST que pode ser tratada e curada, a população que não usa camisinha também pode pegar o HIV, que causa a aids e não tem cura, mas tem tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Este trabalho do Ministério da Saúde, realizado em âmbito nacional, está relacionado às ações como as que nós realizamos, por exemplo, com o Ambulatório da Ceasa, que tem público com grande presença masculina e que faz parte de uma estratégia que é a descentralização de ações junto à Rede SUS Campinas”, explica a enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario, coordenadora do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids de Campinas (PMDST/Aids). Além de explicar como é realizada a abordagem das doenças sexualmente transmissíveis em Campinas, a coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids explica a situação epidemiológica do município, que reduziu os casos de aids simultaneamente ao aumento da oferta de camisinhas na rede pública local.

A campanha sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde é voltada para população em geral com foco no público masculino. Reconhecendo a dificuldade da população em identificar os sinais e sintomas das DST, de falar sobre sexualidade com seus parceiros e de procurar tratamento no serviço de saúde, a campanha tem três focos: reconhecer, tratar e alertar. A estratégia inicial de comunicação foca principalmente a população masculina, heterossexual ou não. Esse público freqüenta menos o serviço de saúde e acaba recorrendo à farmácia para o tratamento. Com o slogan “Muito prazer, sexo sem DST” a campanha remete ao imaginário do prazer e mostra ao público que, sem a doença e seus incômodos, o sexo pode ser muito melhor. Como elemento principal da logomarca tem-se uma pimenta, “esquentando” a mensagem.

A principal peça da campanha é o jingle. Uma música foi criada a partir do tema da campanha e gravada por importantes nomes da música sertaneja, como Chitãozinho e Xororó, Daniel, Gino e Geno, que aderiram à campanha emprestando suas vozes e participando da gravação de um clipe. Tanto a música, quanto o clipe e os jingles de 30 e 60 segundos podem ser reproduzidos em rádios irrestritamente. Um quantitativo de outras peças da campanha como cartaz, folhetos, adesivos para banheiro, pequenos cartões de visita, cartões postais serão encaminhados para as Coordenações Estaduais de DST/Aids logo após o Lançamento e ação em Barretos

DST atinge 10,3 milhões de brasileiros

Cerca de 10 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de doenças sexualmente transmissíveis – 6,6 milhões de homens e 3,7 milhões de mulheres. O mais grave é que 18% deles e 11,4% delas não procuraram nenhum tipo de tratamento. Os problemas causados pelas DST podem aumentar em 18 vezes o risco de infecção pelo HIV, que é uma doença ainda sem cura. Os dados inéditos fazem parte da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade (PCAP – DST, 2008).

Preocupado com essa realidade, o Ministério da Saúde lança a campanha “Muita prazer, sexo sem DST”, voltada principalmente para homens. O objetivo é que a população reconheça os sinais e sintomas, procure tratamento e alerte o parceiro ou parceira sobre os riscos dessas doenças. Um jingle - gravado por 12 cantores sertanejos, entre eles Daniel e a dupla Chitãozinho e Xororó - funciona como carro-chefe. A música será veiculada em rádios de todo o país.

Também serão distribuídos 1 milhão de folderes, 600 mil adesivos para banheiros, 180 mil cartazes e 60 mil cartões-postais. Uma das novidades da campanha é o hotsite www.aids.gov.br/muitoprazer, que traz informações gerais sobre prevenção e tratamento das DST. Além disso, o internauta pode utilizar cartões virtuais para contar ao parceiro a descoberta da infecção por alguma DST, sem necessidade de se identificar. “Em geral, as pessoas têm muita dificuldade de contar que estão infectadas. As novas tecnologias de comunicação ajudam a enfrentar essas doenças de forma direta e com o mínimo possível de exposição”, acredita Mariângela Simão, diretora do Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde.

Automedicação – O levantamento do Ministério da Saúde traz outro dado preocupante: a automedicação. O mau hábito predomina entre os homens. Enquanto 99% das mulheres que procuram tratamento recorrem primeiro a um médico, 1/4 dos homens busca solução no balcão da farmácia. Entre eles, quanto menor a escolaridade, maior é o percentual de quem recorre à prática não recomendada. “As mulheres estão dando um exemplo positivo. A nossa expectativa é que os homens procurem os médicos tanto quanto elas”, diz a diretora.

Em termos regionais, o Norte apresenta o maior percentual (24,6%) de homens que relataram ter tido pelo menos uma DST. Nas outras regiões, esse índice não ultrapassa os 20%. Entre as mulheres, não há diferenças significativas – varia de 11,2% no Sul a 7% no Nordeste. Em relação a raça/cor, o total de homens negros que relataram sinal ou sintoma de DST é maior do que entre os brancos – 19% e 13,8%, respectivamente.

Uma constatação da pesquisa é que os pacientes com indícios de DST nem sempre recebem as orientações adequadas. Apenas 30% dos homens e 31,7% das mulheres tiveram a recomendação de fazer o teste de HIV. A solicitação de exame de sífilis é ainda menor: 24,3% e 22,5%, respectivamente. Cerca de 40% também não são informados sobre a necessidade de usar preservativo e comunicar aos parceiros. “Nesse sentido, a pesquisa nos mostra que os profissionais de saúde devem estar mais atentos na hora de dar orientações durante a consulta”, defende Mariângela.

O tratamento para as DST é simples e está disponível para toda a população no Sistema Único de Saúde (SUS). A maior parte delas tem cura, com exceção do herpes e do HPV. Fatores associados às DST – O modelo estatístico criado para analisar as informações da pesquisa, permite observar alguns fatores de risco relacionados às doenças sexualmente transmissíveis:

- Homens têm 31,2% mais chance de ter algum sinal ou sintoma de DST alguma vez na vida do que mulheres.
- Relação sexual com parceiro do mesmo sexo mais do que dobra a probabilidade de ter algum sinal relacionado à DST, na vida.
- Indivíduos que já tiveram mais de 10 parceiros na vida têm chance 65% maior de ter um antecedente relacionado à DST.

Metodologia – A Pesquisa sobre Conhecimento, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e Aids na População Brasileira de 15 a 64 anos foi realizada por técnicos do Ibope em todas as regiões do país, em novembro de 2008, com 8 mil entrevistados. A amostragem foi estratificada por macrorregião geográfica (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e situação urbano/rural. A análise dos dados foi feita pela equipe técnica do Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde, com o apoio do Centro de Informação Científica e Tecnológica (LIS/CICT) da Fundação Oswaldo Cruz.

Epidemia da aids está em declínio no município de Campinas

Dados analisados pelo Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) nos últimos anos mostram queda em notificações de novos casos
A epidemia da aids em Campinas apresenta um total acumulado de 5.468 casos notificados. Deste total, 5.327 são em adultos e 141 casos em crianças (menores do que 13 anos), notificados desde 1982 até o final de 2008. Os dados avaliados dizem respeito aos casos de aids notificados, de residentes em Campinas, desde o início da década de 80 a 12 de novembro de 2008. Os dados são preliminares e, apesar de estarem os últimos cinco anos ainda sujeitos à revisão, indicam confirmação de tendência da epidemia. Os dados são analisados pelo Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) se referem ao número de pessoas com critérios para notificação por aids, e não se refere àquelas que são portadoras assintomáticas do HIV.


A tendência de declínio dos índices da epidemia verificada nas análises do Ministério da Saúde a partir dos últimos oito anos apresenta-se de forma diferente no município de Campinas, com a análise de franco declínio a partir do ano de 2000. Este é o tema da participação do serviço de controle da aids em Campinas no programa “Globo Cidade” da Rádio Globo 1390 AM Campinas, com apresentação do âncora Marco Massiarelli, através de parceria firmada entre o serviço e a emissora. O Globo Cidade vai ao ar de segunda a sexta, mas a conversa sobre aids é somente às quintas-feiras.

A diminuição da velocidade de crescimento da epidemia, se dá às custas de intensivos trabalhos e abordagens de prevenção junto a populações mais vulneráveis realizados ao longo dos anos 90 e com impacto perceptível a partir do ano de 2000, justamente no perfil de vulnerabilidade populacional objeto da priorização das ações, que foi o trabalho junto a HSH (homens que fazem sexo com homens) e UDIs (usuários de drogas injetáveis), com intensificação e investimento nas tecnologias laboratoriais e controle de qualidade dos Bancos de Sangue em todo o País.

O declínio da velocidade de crescimento hoje observada é decorrente de ações realizadas ao longo de dez anos sobre um perfil de vulnerabilidade populacional distinto da concentração da prevalência da aids atualmente. De acordo com a Coordenação Municipal de DST/Aids de Campinas, é importante ressaltar que entre homens e mulheres heterossexuais, independente da faixa etária, a epidemia está em crescimento.

A epidemia da aids em Campinas mostra o seguinte quadro de novos casos diagnosticados nos últimos cinco anos:

Total de casos notificados por ano, somadas todas as faixas etárias:
334 em 2003,
298 em 2004,
283 em 2005,
257 em 2006,
218 em 2007 e 117 casos no ano de 2008, dados preliminares.
ANO 2007

Total de 218 casos notificados, sendo 214 adultos e 4 menores que 13 anos.

No período, a razão de sexo foi de 2/1, sendo 140 homens e 78 mulheres.
Três faixas etárias concentram o número de casos, entre homens e mulheres: Os índices de incidência (número de casos/pop de 100 mil habitantes) foram respectivamente de 54.4 casos de aids/100.000 habitantes para a faixa de 30 a 39 anos, onde se concentram em maior proporção as mulheres; de 33,9 casos de aids/100.000 habitantes para a faixa de 40-49 anos onde se concentram em maior proporção os homens; e, de 19,7casos de aids/100.000 habitantes para a faixa de 50 ou mais anos.

ANO 2008

Total de 117 casos notificados até data de 12/11/08, sendo 115 adultos e 2 menores que 13 anos. Mantida a razão de sexo em 2/1, sendo 83 homens e 34 mulheres no total. Os índices de incidência (número de casos/pop de 100 mil habitantes) também se apresentam maiores na faixa etária de 30-39 anos (29), seguidos de 40-49 anos (15,9) e 11,1 entre os com 50 anos ou mais.

Total de Casos Acumulados, 1982-2008*.

Análise por Faixa Etária

O predomínio da concentração dos casos notificados a partir de 1982, persiste na faixa etária de 30-39 anos, no entanto vale observar que se analisada separadamente a primeira década da epidemia, 80/90, a maior incidência se encontra nas faixas etárias mais jovens, entre 20-29 anos, com predomínio majoritário de casos entre homens.

A incidência nas faixas etárias de 13-19 anos no município de Campinas, vem diminuindo consistentemente ao longo dos anos, e caracteriza importante diferença do perfil da epidemia apresentado nesse município quando comparado à análise do perfil da epidemia na média nacional; lá, de acordo com o PNDST/Aids do Ministério da Saúde, existe aumento do número de casos entre 13-19 anos, em especial entre mulheres.

Embora o volume de casos nas faixas de 50-59 anos e 60 anos ou mais seja relativamente pequeno se comparado às outras faixas etárias, é importante observar que, a partir do ano de 2000, a velocidade de crescimento da incidência (n° de casos a cada 100.000 habitantes) nessas faixas etárias chega a 5 vezes maior, ou seja, ela cresce cinco vezes mais rápido, quando comparada às outras faixas.

Para entendermos o raciocínio e a importância dessa informação, é necessário o seguinte exercício: Se, o número de casos acumulados entre 1980 e 1999, nas faixas etárias de 50-59 anos e 60 anos ou mais, foi um total de 142; ou seja, num período de aproximadamente 20 anos de epidemia, o número total de casos de aids incidente na terceira idade foi de 142, vemos que ao analisarmos o período compreendido entre os anos de 2000 e 2008*, o número total de casos de aids notificados na terceira idade foi de 236; portanto, num período menor que 10 anos (2000 a 2008), o número de casos foi praticamente três vezes maior!

* Dados parciais até novembro/08, sujeitos à revisão.

Análise por Categoria de Exposição e Sexo

Entre os casos acumulados de aids em adultos, 62,1% ocorreram na categoria de transmissão sexual; a categoria de transmissão sanguínea foi, no mesmo período, responsável pela notificação de 37,9% dos casos. No entanto, o perfil da epidemia, sofreu contínua e distintas transformações ao longo dos 28 anos compreendidos entre 1980 e 2008, quanto à forma de transmissão do vírus HIV e, conseqüente adoecimento por aids.

Na primeira década, 80 a 90, a quase totalidade dos casos de aids notificados, ocorreu entre homens, através da categoria de transmissão Sexual entre Homossexuais sendo, no mesmo período, a categoria de exposição Sanguínea entre Usuários de Drogas Injetáveis e Transfundidos a segunda causa da aids.

Na primeira metade da década de 90, 1990 a 1995, houve inversão do quadro acima e, por aproximadamente cinco anos, observou-se a diminuição consistente do número de casos entre Homens que Fazem Sexo com Homens – HSH – e o aumento importante entre Usuários de Drogas Injetáveis – UDI – que consistiu na primeira causa de aids no município de Campinas no período.

Os casos de transmissão Sanguínea por Transfusões de Sangue e Hemoderivados vêm em contínua queda até os dias de hoje, a partir do investimento maciço do controle de qualidade e inovação tecnológica nos Bancos de Sangue do Brasil.

Na segunda metade da década de 90, até meados de 2000, a epidemia caracterizou um perfil de declínio consistente dos casos de aids entre UDI e entre HSH, mantendo a diminuição da velocidade de crescimento e a concentração dos casos nas faixas etárias do adulto jovem, 30 a 49 anos. Neste período, a razão de sexo era de 3/1, respectivamente para homens e mulheres, embora para as últimas a faixa etária de maior incidência fosse 5 a 10 anos mais jovem, se concentrando na faixa de 20 a 29 anos.

A epidemia da aids na atualidade

A partir de 2000 a epidemia da aids em Campinas caracteriza, sem sombra de dúvidas, o perfil de queda consistente do número de casos totais ano a ano, e:

1. Concentração do número de casos de aids notificados na categoria de transmissão Sexual entre Homens e Mulheres Heterossexuais, majoritariamente nas faixas etárias de 30 a 49 anos, sendo essa categoria de transmissão a primeira causa da aids.

2. Diminuição da razão de sexo, Homens e Mulheres, de 3/1 para 2/1, se considerados o total de casos notificados no período e, tendência de inversão da razão de sexo, Mulheres e Homens, de
2/1 quando analisamos somente a primeira causa da aids em Campinas, que é a Transmissão Sexual entre Heterossexuais; ou seja, é possível que nos próximos anos existam duas mulheres heterossexuais notificadas por aids para cada homem heterossexual notificado por aids, nas faixas etárias de 30 a 49 anos.

3. Aumento da velocidade de crescimento da epidemia na terceira idade, entre heterossexuais, em especial entre as mulheres compreendidas nas faixas etárias entre 50-59 anos e 60 anos ou mais; a velocidade de crescimento da epidemia na terceira idade é até 5 vezes maior em relação as demais faixas etárias.

4. Recrudescimento da epidemia entre HSH, especificamente nas faixas etárias mais jovens, entre 20 e 30 anos.

Análise da Escolaridade

O perfil de escolaridade apresenta-se semelhante aos dados apresentados na análise do Programa Estadual de DST/Aids informados recentemente. A maioria dos casos notificados, apresenta 8 anos e mais de estudo formal (26,3%). Em 2007, 6,6% dos casos apresentavam pelo menos 1 a 3 anos de estudo e 44,9% mais de 8 anos. A mesma análise é válida quando se observa, o mesmo quesito, por sexo.

Análise do Quesito Raça/Cor

Dos dados disponíveis, que obtiveram qualificação do registro ao introduzir a informação auto-referida somente em meados de 2006, observa-se à maioria dos casos uma concentração na raça/cor Branca (24,8%), seguidos da raça/cor Parda (6,8%) e, com menor concentração na raça/cor Preta (4,5%). Não se observa diferença significativa destas proporções ao analisar os mesmos quesitos entre os sexos ou faixas etárias.

Campinas tem dois serviços especializados na realização do teste de HIV. Um deles inclusive, realiza os exames em cerca de quinze minutos. Entretanto, todos os Centros de Saúde devem realizar o exame de forma sigilosa e gratuita, embora com prazo maior para entrega dos resultados à população. Nos Centros de Saúde a entrega dos testes de HIV é realizada em torno de uma semana a dez dias após a realização da coleta de exames. A única unidade pública de saúde de Campinas que realiza o teste com diagnóstico rápido é o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Ouro Verde, junto ao Complexo de Saúde Ouro Verde.

O outro serviço especializado, o CTA do Centro, conhecido popularmente como “Coas”, também é direcionado à realização do teste de aids, mas a entrega do resultado também é realizada entre, em média, uma semana a dez dias após a coleta de material para os exames. E se a pessoa quiser o teste pode ser anônimo. O “Coas” CTA funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. O endereço é Rua Regente Feijó, número 637, no Centro. O telefone do “Coas” CTA é (19) 3236 – 3711.

Já o CTA Ouro Verde realiza o teste da aids com diagnóstico rápido. O resultado dos exames fica pronto em média quinze minutos após a coleta de material para o teste. O resultado é entregue apenas à pessoa que fez o teste e ninguém mais fica sabendo o resultado, de acordo com o Programa Municipal de DSTs e Aids de Campinas. O CTA Ouro Verde atende de graça e com descrição. No CTA Ouro Verde também o teste de HIV pode ser anônimo. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, sempre das 7h às 19h.

No CTA Ouro Verde, localizado no Hospital Ouro Verde e com facilitação para acesso através do terminal de ônibus do Ouro Verde. O endereço é avenida Rui Rodrigues, 3434. O CTA Ouro Verde funciona das 7h às 19h. E o telefone do CTA Ouro Verde é 3226 – 7475. O atendimento é discreto, de graça e se a pessoa quiser pode ser anônimo.

Mais informações à Imprensa: (19) 9373 – 5001, com Eli Fernandes

PROGRAMA MUNICIPAL DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E AIDS CAMPINAS