Proposta de pauta para edição de 30 de julho de 2009: Grávidas têm direito a pré-Natal, inclusive com teste de HIV, nos Centros de Saúde de Campinas

Mães que só descobrem, durante a gravidez, que são portadoras do vírus da aids, podem por meio de acompanhamento pelo Centro de Referência do Programa DST/Aids de Campinas, evitar que o bebê também tenha o vírus HIV

O Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) de Campinas avalia que uma importante quantidade de mães – jovens e adultas – acaba descobrindo ser portadora do vírus da aids somente quando realizam exames, como o de HIV, no período da gestação. Além disso, muitas ficam expostas à transmissão do HIV/aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, durante a gravidez se o pai ou eventuais outros parceiros (fixos ou não) não adotam medidas de proteção durante as relações íntimas – uso correto e freqüente de camisinha e práticas de redução de danos, no caso de usuários de drogas.

“Transmissão vertical” é o termo usado para esta forma de pegar o vírus que provoca a aids. “Além do HIV que causa a aids, a sífilis também pode ser transmitida da mãe para o filho, seja na gravidez, no momento do parto ou da amamentação”, afirma a enfermeira sanitarista Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario, coordenadora geral do Programa de DST/Aids de Campinas. Ela é a autoridade municipal no Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems), junto à Câmara Técnica de DST e Aids para o trabalho de controle da Transmissão Vertical da Sífilis.

O nascimento de crianças soronegativas que são filhos ou filhas de mães ou até de pais que têm o vírus HIV é possível graças ao seguimento correto das recomendações e adesão, quando necessário, ao uso de medicamentos prescritos por uma equipe competente da Saúde. E a população não tem de pagar nada mais por isso, pois o atendimento é realizado com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Não existe cura conhecida para a aids, mas sim o tratamento para esta doença à qual estão expostas todas as faixas da população, sejam homens, mulheres ou crianças de qualquer idade, independente de sua etnia, crença, opção, identidade ou prática sexual. Mas entre diversas conquistas obtidas pelo Brasil na assistência às pessoas que vivem com HIV ou que vivem com aids está a possibilidade de que seus filhos ou filhas possam nascer sem a doença, sem serem portadores do vírus HIV.

Participação no Programa Globo Cidade, da Rádio Globo AM 1390 no dia 23 de julho de 2008

Marco Massiarelli (Apresentador do Programa “Globo Cidade”): Aqui em Campinas, estimativas com base em cálculos de instituições competentes de âmbito nacional e internacional apontam para a probabilidade de Campinas ter cerca de duas mil pessoas com o vírus HIV e que não sabem que vivem com o vírus que causa a aids. Para falar sobre este assunto, todas as quintas feiras nós estamos abrindo espaço para a Coordenadoria do DST/Aids aqui de Campinas para falar um pouco mais sobre essa doença a senhora Maria Cristina Ilario está conosco novamente. Boa tarde doutora Maria Cristina!
Maria Cristina Feijó Januzzi Ilario, coordenadora do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (PMDST/Aids) de Campinas:Boa tarde Marco, pra você e aos ouvintes!
Marco: Tá certo então. Duas mil pessoas esse é um número considerado alto?
Cristina: Não. Este é um número estimado, a partir de algumas pesquisas que o Ministério da Saúde faz, principalmente nas maternidades ou no Exército, aqueles meninos que vão se cadastrar para servir o Exército, com base nesta população adulta é feita uma estimativa de quantos casos a gente pode ter no município. Então a gente estima que aqui em Campinas cerca de duas mil pessoas tenham o vírus HIV e não sabem.
Marco: Agora, é bom explicar um pouco para o ouvinte, quanto tempo leva para manifestar a doença dona Maria Cristina?
Cristina: É bem diferente de um corpo para o outro. Cada organismo pode manifestar de forma diferente. Mas em média uma vez que a gente entra em contato com o vírus HIV, que ele entra na corrente sanguínea de uma pessoa cerca de oito a dez anos pode demorar para aparecer a doença aids. Então, às vezes, a pessoa está há muito tempo com o vírus e nem sabe porque não aconteceu nada.
Marco:A pessoa convive por oito anos sem ela se manifestar, é isso?
Cristina: É isso.
Marco: Mas não dá algum sintoma, alguma diferença durante este período dona Maria Cristina?Cristina: Não. Normalmente quando a pessoa entra em contato com o vírus, quando ela adquiri o vírus, através de relação desprotegida, principalmente, pode ser que nas primeiras semanas, nos primeiros dias que ela teve contato ela tenha um quadro que parece uma gripinha, passa logo. Então a pessoa não está acostumada a perceber nenhuma gravidade numa gripe que pode passar rapididinho. Isso acontece quando a gente consegue pegar uma pessoa que está no que a gente chama de soroconversão. A pessoa está acabando de pegar o vírus. Então o vírus se multiplica bastante no corpo mas não o suficiente para causar doença. Daí demora de cinco a oito anos, talvez 10 anos para esse vírus continuar se multiplicando no corpo e destruindo todo o sistema de defesa da pessoa. Esse vírus da aids ele vai exatamente naquelas células que servem para defender. Que fabricam as células de defesa do corpo. Então, quando a pessoa não sabe que tem o vírus bem rápido, antes disso acontecer, ela vai perceber quando ela manifestar uma doença que a gente chama de doença oportunista. Que é uma doença que uma pessoa que não tivesse o vírus não ia causar nada. Mas uma pessoa que tem o vírus ela pode levar à morte.
Marco: Entendo. Agora num exame de rotina em que ela faça alguns exames ela não consegue perceber? Tem que ser feito mesmo o teste?Cristina:Tem que ser feito o teste para o HIV especificamente. Que se não, não dá para perceber que ela está tendo nenhuma infecção ou que o vírus está circulando.Marco:Agora, doutora, com relação a esta questão da gripe suína, o paciente que tem a doença mas ainda não se manifestou pode se chegar mais rápido a perceber alguma coisa?Cristina:Não. Não é provável. Ela tem que ser muito cuidada para aquelas pessoas que têm o sistema de defesa já muito fraquinho, já muito destruído. Mas tudo que acontece na saúde, a gente nunca pode dizer que 100% vai dar certo. Não existe 100% de nada. Mas toda a pessoa que tem o diagnóstico rápido, que percebe depressa, a chance da gente, na Saúde, de responder com a medicação correta e com os cuidados corretos aumenta muito de a pessoa não sentir nada ou não evoluir para coisas mais graves. A gripe suína, essa gripe que está vindo agora para o Brasil é uma gripe que tem um comportamento que a gente está começando a perceber agora. Mas, por exemplo, nós, lá no serviço, no Centro de Referência já tomamos todas as precauções. Porque na verdade nossos usuários têm maior riscos do que os nossos profissionais. Então quem entra agora lá no Centro de Referência agora fala: “Nossa, porque que o pessoal da aids está tudo usando máscara?”. Então, na verdade, a gente não está se protegendo. A gente está protegendo o nosso usuário que tem o sistema de defesa mais fraquinho ...MarcoMais fraco, né?CristinaMenos capaz de se defender do que o nosso. MarcoDeixa eu fazer algumas perguntas para eu saber se a população, ela tem, existe legalmente alguma facilitação para o saque do FGTS para portadores do vírus?CristinaExiste sim. Nosso País é muito avançado em termos de legislação e direitos das pessoas que vivem com HIV e aids. Ela pode sim fazer o saque do Fundo de Garantia quando ela tem o diagnóstico e outros direitos previdenciários e sociais. Quando a pessoa está lá com a gente no serviço toda a área de serviço social informa, auxilia e ajuda a pessoa a obter todos os seus direitos.MarcoDoutora, a senhora sabe que esse programa aqui é de prestação de serviços e orientação à população, essa é uma parceria que eu acho que vem dando resultado tanto para a Rádio Globo quanto para vocês da Coordenadoria de DST/Aids. Eu tenho um ouvinte na linha, ele tem, é o Carlos, lá do Jardim São José, que é soropositivo e ele quer fazer uma pergunta, pois ele deve ter alguma dúvida: Olá Carlos, boa tarde!CarlosBoa tarde.MarcoObrigado pela sua participação. Qual é a pergunta que você gostaria de fazer para a doutora Maria Cristina Ilario?CarlosEu tenho três perguntas para ela.MarcoPode fazer!... eu trabalho ...MarcoEspera só um pouquinho Carlos, que está muito baixo aqui, fala mais perto do telefone para que a doutora possa entender bem a pergunta. Tá legal?Carlos Ah tá ...MarcoVamos lá então!CarlosEu trabalho numa empresa, a empresa não sabe. Será que eu devo falar com a empresa, ou posso ficar ... manter o sigilo?MarcoEu vou pedir para a doutora Maria Cristina, a senhora pode responder essa pergunta?CristinaClaro, posso. Carlos, o diagnóstico que você tem, qualquer tipo de diagnóstico, se você tem o HIV/aids, se você tem anemia, se você tem qualquer outro tipo de doença, é um diagnóstico seu. Ninguém tem o direito e ninguém deve solicitar ou exigir de você que você fale o que você tem. O que tem acontecido é que muitas empresas, muitas empresas, trabalham numa lógica bastante avançada de saúde, então, algumas pessoas que fazem atendimento com a gente lá no serviço, os colegas de trabalho, a empresa em que trabalham, o serviço deles sabem, muitas vezes, que ele é portador do HIV, mas existem outras empresas, que na verdade estão infringindo a lei, estão cometendo crime que às vezes descobrem o diagnóstico da pessoa e demitem a pessoa, inclusive, sem que isso seja necessário, ou não poderia estar acontecendo. Então, na verdade, se você vai contar para os seus colegas de trabalho, se você quer contar para alguém da empresa, é sempre uma decisão somente sua, somente sua e ninguém tem o direito de invadir a sua privacidade.MarrcoTa certo. Carlos, qual que é o seu outro questionamento?CarlosÉ a respeito do coquetel. Eu trabalho com caminhão. Eu tenho que pegar uma vez por mês, só, às vezes eu vou para o Nordeste, eu fico 30 ou 40 dias sem como pegar o remédio. Eu só posso pegar em Campinas.MarcoE isso a senhora pode responder?CristinaTambém posso. Eu não sei Carlos, e aí, você precisa me contar. Onde é que você faz o seu tratamento. Mas por exemplo, lá no nosso serviço, o Centro de Referência de DST/Aids, que fica na rua Regente Feijó, 637, todas as pessoas que, por alguma razão, seja profissional, ou pessoal, que estejam fora de Campinas, na data de pegar o coquetel, de pegar a sua medicação, a gente sempre providencia uma dose ou um número de comprimidos necessários a mais até o retorno. Então, por exemplo, todos os serviços do Brasil e nós aqui em Campinas seguimos essa orientação podem dispensar, podem entregar para a pessoa, mediante a receita médica, até dois meses de tratamento. Então, na verdade, se você não está conseguindo ter acesso aqui em Campinas você deve procurar os seus direitos porque toda a equipe médica, equipe de enfermagem, equipe de profissionais de saúde devem seguir a lei. E a lei garante a você que você não interrompa suas atividades profissionais, que você tenha sua medicação, toda ela, toda que for necessária à sua disposição.MarcoVocê tem mais um questionamento, não é Carlos?CarlosEu descobri o teste do Coas, com a doutora Taísa, Regente Feijó, né? Não sei se a senhora conhece ela.CristinaConheço. Conheço a doutora Taísa, ela trabalha comigo.CarlosEntão, porque no meu exame só sai indetectável?CristinaIndetectável?CarlosA doutora Taísa falou que ta, eu descobri há tempo, eu descobri porque eu doei sangue, né, não foi porque eu tive sintoma (trecho de difícil compreensão) ...CristinaVocê já toma o coquetel?CarlosEu tomo o ... (TRECHO INCOMPRFENSÍVEL, CITA PROVÁVEIS MARCAS FANTASIA E NOMES DE REMÉDIOS ANTIRRETROVIRAIS) ... CristinaDeve tomar uma composição de um esquema de tratamento. Então, meus parabéns! Isso significa que você está tomando direitinho o que é uma coisa muito importante. Indetectável ...Carlos... (TRECHO INCOMPREENSÍVEL) efeitos colaterais, né, que a senhora falou ...CristinaOi?CarlosEu não tenho esses efeitos. Às vezes eu tomo aquele de 600, viajo a noite inteira, não tenho alucinação, não tenho nada.CristinaEntão, isso, algumas medicações tem orientações para você tomar antes de dormir, ou você tomar em jejum, ou se não, quando você come. Cada remédio tem uma orientação diferente. O mais importante para você é seguir a recomendação de horário e de dosagem adequada, porque quando a doutora fala para você que você está indetectável, significa que você está ganhando a luta contra o vírus. Que a carga viral, o exame que você faz, o vírus está perdendo para você. Ele está indetectável. O exame, ele (o vírus) está no seu corpo, porque a aids ainda não tem cura, mas ela tem tratamento, e quem faz o tratamento direito, acontece isso que está acontecendo com você. O vírus se torna indetectável. Isso significa que você está ganhando a luta contra ele.MarcoO Carlos, obrigado pela sua participação, viu?CarlosPosso fazer mais uma pergunta?MarcoPode!CarlosEntão, é ... Quando eu descobri, meu CD4 estava 110 e agora ele está 185 ele ta aumentando, então acho que ta ótimo ...CristinaIsso. Isso é outra coisa que quem vive com HIV deve prestar atenção e sempre perguntar para os médicos. O CD4 que nem todo mundo sabe o que que é, na verdade são as celular de defesa. Aquelas que o vírus vai destruindo. Então uma pessoa que não tem o vírus, sempre tem esse CD4, que a gente fala, maior do que 800, maior do que 1000. Quando o CD4 vai chegando pertinho dos 300 a nossa equipe de saúde entra com tratamento. Então, se você tinha 100 e agora ele já foi para 180 e depois ele vai crescendo. Isso significa a mesma coisa. Sua luta contra o vírus está sendo ganha, e você está recuperando a capacidade de defesa do seu corpo.MarcoTá certo Carlos, obrigado pela sua participação, viu?CarlosEu quero deixar aqui que o tratamento que eu faço no Coas, é excelente o pessoal lá, heim? Ta?MarcoTá certo então! Obrigado, viu Carlos?Carlos(Trecho de difícil compreensão: ) O pessoal reclama, reclama, eu só tenho agradecimento a eles ...MarcoTá certo então, obrigado pela sua participação e uma boa tarde! O Carlos do Jardim São José, tirando aí algumas dúvidas com relação à aids. Doutora, ele falou de um assunto bem importante, ele está com receio de comentar isso no trabalho dele ... A questão do soropositivo ... Se, por exemplo, ele comenta e ele é demitido, isso tem ocorrido aqui em Campinas?CristinaTem ocorrido cada vez menos, mas infelizmente ainda acontece. E isso é crime. Isso não pode. Qualquer pessoa que trabalha na empresa tem que ser demitida por justa causa ou por algum contrato, se a empresa vai demitir funcionários, porque ela está fechando, está com balanço negativo, aquelas coisas que acontecem aí no mercado. Nunca uma pessoa que vive com HIV pode ser discriminada ou ser demitida por essa causa. Mas infelizmente isso ainda acontece. E quando nós ficamos sabendo lá no serviço que isso aconteceu, a gente encaminha a pessoa que vive com HIV para a assessoria jurídica, para que ela tenha todos os seus direitos garantidos e nós conseguimos que várias empresas tivessem que readmitir seus funcionários ou então indeniza-los na Justiça por ter cometido algum tipo de discriminação então isso não é para acontecer mais, não deveria acontecer mais, mas infelizmente ainda acontece.
Marco
Agora, o soropositivo, como ele pode proceder para receber uma aposentadoria?
Cristina
Na verdade, hoje, em nosso País, não deve se aposentar antes de outras pessoas. No começo da epidemia as pessoas se aposentava porque elas praticamente ficavam incapacitadas ao trabalho. A gente não tinha o que oferecer para elas. Hoje, quando uma pessoa faz o diagnóstico antes de ter os sintomas da aids, quando ela faz rápido o diagnóstico, está entrando com o tratamento muito cedo. Então essa pessoa vai se aposentar como qualquer outra pessoa que não tem o HIV. Ela vai trabalhar, ela está apta ao trabalho, para ganhar seu sustento, sustentar sua família, ou as suas questões, e na verdade, quando é um caso de aposentadoria por invalidez, que é a sua pergunta e cada vez isso é mais raro, a equipe de Saúde está preparada para encaminhar essas questões.
Marco
Doutora, só para a gente encerrar essa conversa, tem mais alguma outra recomendação que a senhora queira passar para os pacientes e para as pessoas que ainda não sabem o que devam fazer?
Cristina
Eu quero falar sempre a mesma coisa. Eu quero agradecer, Marco, porque você falou que é uma parceria que está sendo bom para os dois lados, mas eu acho que para o nosso lado é melhor. Ter vocês toda a semana para falar com a população é muito importante e é uma estratégia de Saúde Pública e de enfrentamento da epidemia da aids. Então o grande recado, o grande conselho e a orientação que nós vamos sempre falar e eu (???) na parceria é esse. Se você não fez ainda o seu exame, para o HIV, o diagnóstico de HIV faça. Porque quanto mais cedo você descobrir que é portador, se você for, é melhor para a sua saúde, e é melhor para a saúde coletiva. Então para todas as pessoas tem duas coisas muito importantes. Isso, fazer o seu exame sempre, o mais rápido possível e quem não fez deve fazer; e a outra é usar o preservativo em todas as relações sexuais.
Marco
Só para que o público possa ter ciência de onde ele pode fazer esse teste gratuitamente doutora, quais são os locais?
Cristina
Ele pode fazer o exame em qualquer unidade de saúde ...
Marco
Qualquer unidade?
Cristina
Qualquer Centro de Saúde. Mas vamos supor ...
Marco
E é bem sigiloso, né doutora?
Cristina
É sempre. Tem que ser sigiloso. E se não for alguém vai ter que responder na Justiça. Se ele quer fazer o exame específico, se ele quiser fazer só o exame, vamos supor que ele vive, às vezes, como Carlos, que é caminhoneiro, não tem muito tempo para estar numa unidade de saúde, ele faz o exame dele no Coas. O Coas é um serviço do Centro de Referência, é o Centro de Orientação e Apoio Sorológico, nós temos duas, dois serviços que fazem especificamente isso. Eles aconselham e fazem o exame do HIV e para outras doenças sexualmente também transmissíveis, nós temos dois serviços, que é o CTA, Centro de Testagem e Aconselhamento do Centro, da Regente Feijó, e o CTA que fica lá no Complexo Ouro Verde, lá no CTA Ouro Verde o exame é feito de forma rápida, com diagnóstico rápido, ele vai receber uma picadinha no dedo, tirar uma gotinha de sangue e em meia hora, no máximo, o exame está pronto. Então, quando a população quiser o diagnóstico rápido, não quiser esperar uma semana, que leva muitas vezes para o diagnóstico chegar, lá no CTA Ouro Verde, no Hospital Ouro Verde, ele sai na hora. Logo, logo, nós vamos estar implantando esse sistema de diagnóstico rápido aqui no Centro também, na Regente Feijó.
Marco